Culto Crioulo e Costelão são realizados em comemoração a Semana Farroupilha
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Em comemoração a Semana Farroupilha, evento festivo da Cultura gaúcha que se comemora de 13 a 20 de setembro, o Centro de Tradições Gaúchas-Querência do Chimarrão de Catanduvas com apoio da Igreja Evangélica Luterana realizaram neste último domingo (22) um Culto Crioulo, com celebração ecumênica presidida pelo Pastor Remi Dilson Ritzel e com a concelebração do Padre Valmor Ressmini. O Culto Crioulo preparado pela Igreja Luterana acontece pelo 5º ano consecutivo e neste ano em especial aconteceu em parceria com o evento do CTG.
O Culto teve início às 11 horas da manhã e contou com a participação de 350 pessoas.
Alguns cavaleiros fizeram questão de encontrar alguns amigos vindos de Joaçaba e seguir até o CTG em “Comboio” para participar do Culto e logo após saborear um delicioso Costelão preparado pelo CTG-Querência do Chimarrão. No almoço estiveram presentes aproximadamente 650 pessoas.
Saga Farroupilha-Histórico
A data e o fato ficaram registrados na história dos sul-ro-grandenses como o início da Revolução Farroupilha. Nesse movimento revolucionário, que teve duração de cerca de dez anos e mostrava como pano de fundo os ideais liberais, federalistas e republicanos, foi proclamada a República Rio-Grandense, instalando-se na cidade de Piratini a sua capital.
Acontecendo-se a Revolução Farroupilha, desde o século XVII o Rio Grande do Sul já sediava as disputas entre portugueses e espanhóis. Para as lideranças locais, o término dessas disputas mereciam, do governo central, o incentivo ao crescimento econômico do Sul, como ressarcimemto às gerações de famílias que lutaram e defenderam o país. Além de isso não ocorrer, o governo central passou a cobrar pesadas taxas sobre os produtos do RS. Charque, couros e erva-mate, por exemplo,passaram a ter cobrança de altos impostos. O charque gaúcho passou a ter elevadas, enquanto o governo dava incentivos para a importação do Uruguai e Argentina.
Já o sal, insumo básico para a preparação do charque, passou a ter taxa de importação considerada abusiva, agravando o quadro. Esses fatores, somados, geram a revolta da elite sul-riograndense, culminando em 20 de setembro de 1835, com Porto Alegre sendo invadida pelos rebeldes enquanto o presidente da província, Fernando Braga, fugia do Rio Grande.
As comemorações do Movimento Farroupilha, que até 1994 restringiam-se ao ponto facultativo nas repartições públicas estaduais e ao feriado municipal em algumas cidades do Interior, ganharam mais um incentivo a partir do ano 1995. Definida pela Constituição Estadual com a data magna do Estado, o dia 20 de setembro passou a ser feriado. O decreto estadual 36.180/95, amparado na lei federal 9.093/95, de autoria do deputado federal Jarbas Lima (PPB/RS), especifica que "a data magna fixada em lei pelos estados federados é feriado civil".
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