Hospital de Xanxerê prevê falta de insumos e faz campanha de arrecadação

Depósitos em conta bancária devem ser identificados para que um recebido possa ser emitido em nome do doador


Por Catanduvas Online

25/02/2021 09:16



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A ajuda para conter o avanço do novo coronavírus chega de todas as formas. Os hospitais estão lotados, a exemplo do HRSP (Hospital Regional São Paulo) de Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina. Para evitar que faltem insumos para atender a população, as pessoas podem contribuir financeiramente de forma voluntária.

 

Nesta quinta-feira (25), a direção do hospital emitiu um comunicado pedindo a ajuda de todos. O foco da arrecadação em dinheiro é para evitar que faltem materiais para atendimento e proteção das equipes que estão trabalhando diariamente.

 

Para isso, o HRSP disponibilizou uma conta bancária para que a comunidade possa realizar as doações. O pedido é para que as pessoas realizem um depósito identificado para que seja feito um recibo ao doador, uma vez que os recursos serão administrados por uma comissão composta por membros da sociedade.

 

“Como todos sabem estamos passando por um momento muito difícil por causa da situação da Covid-19. Nos últimos dias, muitas pessoas tem nos solicitado e nos oferecido ajuda de várias maneiras, por isso achamos melhor criarmos uma conta onde as pessoas poderão fazer a sua doação voluntária”, explica Irmã Neusa Luiz sobre a campanha de arrecadação do hospital.

Fonte/ND+

 


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Há pacientes da Covid-19 aguardando na emergência do hospital e no centro de triagem por leitos de UTI. Prefeitura fez novo decreto para tentar frear contágio.

 

Para o médico Vinicius Chies de Moraes, que coordena o setor de emergência e o da UTI-Covid na unidade, a previsão para os próximos dias é preocupante. Vinicius afirmou que a difícil decisão de escolher quem será intubado já é uma realidade.

 

“A situação é desesperadora. E não é uma situação que está por acontecer, ela já aconteceu, e está acontecendo. Nós teremos mortes em grande escala. Ou nós nos unimos ou, infelizmente, cenas que a gente só viu na televisão irão acontecer aqui. E não é daqui a uma semana. Quem sabe amanhã [quinta-feira], ou depois. Nós não temos mais condições [de atender a demanda] e não temos mais respiradores", desabafou. Fonte/G1


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