Adolescente denuncia padastro por Abuso Sexual em Catanduvas

A mãe da menina disse nunca ter desconfiado do parceiro e pediu Medida Protetiva


Por Catanduvas Online

30/11/-0001 00:00



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A Polícia Militar foi acionada na manhã de quinta-feira (22) para atender uma ocorrência de violência doméstica em Catanduvas. O casal, ambos com 33 anos, foram parar na delegacia, onde a mulher não quis representar contra o marido, pois afirmou que ele só a ameaçou. No entanto, a filha, de 14 anos, denunciou o padrasto por abuso sexual. Ela afirma que desde os 11 anos é molestada sexualmente pelo homem que tem 02 passagens por Maria Da Penha. 

A mãe da menina que tem 02 filhos mais novos disse nunca ter desconfiado de nada e,  pediu Medida Protetiva para ela e a filha.

O delegado da Comarca Ricardo Saroldi, informou que já fez feito o pedido ao judiciário, para que o suspeito  não se aproxime da casa das supostas vítimas.Conforme depoimento da adolescente não houve conjunção carnal e sim atos libidinosos.Todas as informações serão apuradas e investigas.

De acordo com Saroldi é alto o índice de denúncias de abuso Sexual no município, "Prevenir o abuso sexual infantil é uma tarefa difícil para os pais, responsáveis, e a sociedade em geral, por isso todos devemos estar envolvidos nisso", concluiu.

abuso sexual às crianças pode ocorrer na família, através do pai, do padrasto, do irmão ou outro parente qualquer. Outras vezes ocorre fora de casa, como por exemplo, na casa de um amigo da família, na casa da pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou mesmo por um desconhecido.

Antes de considerar medidas mais diretas, os pais devem primeiro proporcionar um cuidado especial às crianças. Ou seja, reconhecer a criança como pessoa e seus direitos, respeitar o desenvolvimento evolutivo da criança, estabelecer empatia e comunicação efetiva com ela, criar um vínculo afetivo e interativo. E resolver seus problemas de uma forma positiva e não violenta.

Devido ao fato da criança muito nova não ser preparada psicologicamente para o estímulo sexual, e mesmo que não possa saber da conotação ética e moral da atividade sexual, quase invariavelmente acaba desenvolvendo problemas emocionais depois da violência sexual, exatamente por não ter habilidade diante desse tipo de estimulação.



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