Valor do gás de cozinha sobe nas distribuidoras nesta terça-feira
Repasse ao consumidor dependerá dos revendedores, informou o Sindigás
Pouco mais de um mês após o último reajuste, o gás de cozinha está mais caro a partir desta terça-feira, 22, nas distribuidoras brasileiras. O reajuste médio de 5% entrou em vigor na madrugada. O GLP industrial e comercial subiu 3%.
As altas no produto são variáveis, pois o valor final depende da área de distribuição nacional, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás). O preço para o consumidor poderá ser diferente, pois as distribuidoras e revendedores acrescem ao percentual os custos com mão de obra, logística, impostos e margem de lucro.
Em nota, o sindicato informou que a Petrobras enviou comunicado a respeito do reajuste que vale para o GLP residencial (embalagens de até 13 quilos) e empresarial (destinado a embalagens acima de 13 quilos). “De acordo com as informações recebidas da Petrobras, o aumento do GLP residencial oscilará entre 4,8% e 5,3%, e o aumento do GLP empresarial entre 2,9% e 3,2%, dependendo do polo de suprimento”, informou o Sindigás.
Em agosto, logo depois da última alta, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) revogou uma resolução de 2005 que permite a prática de preços diferenciados do gás de cozinha, a partir de 1º de março de 2020. Com isso, o produto deixará de ter preço diferenciado no Brasil. De acordo com o órgão, a iniciativa visa corrigir distorções no mercado e incentivar a entrada de outros agentes nas etapas de produção e importação de GLP.
O CNPE considerou à época que a decisão deve corrigir uma distorção nos preços do mercado brasileiro de gás residencial, que estariam acima das cotações internacionais. Enquanto no País o GLP é distribuído por, aproximadamente, R$ 24,00, a cotação internacional varia entre R$ 10,60 e R$ 16,56. Segundo dados da ANP, o maior valor no Brasil chega a R$ 90,00. A medida tem objetivo de reduzir os preços e também a diferença praticada pelos revendedores.
Seu bolso
Segundo o levantamento realizado pelo Procon de Santa Cruz do Sul, divulgado no dia 18, o botijão de 13 quilos tem valor médio de R$ 63,33 para retirada no local de venda. Se a opção for por tele-entrega, a média é R$ 70,33. O menor preço praticado nos revendedores santa-cruzenses é R$ 60,00. O botijão mais caro com a taxa de entrega em casa sai por R$ 75,00.
Fonte/GAZ
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