Polícia investiga empresário de Joaçaba por receptação e revenda de eletrônicos furtados


Por Catanduvas Online

31/08/2018 11:04



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A Polícia Civil de Joaçaba abriu inquérito para apurar um empresário do município que estaria receptando e vendendo em seu estabelecimento comercial celulares, computadores e tablets que seriam furtados. A informação foi confirmada pelo delegado Marcelo Marins, que comanda as investigações. O nome da empresa e do empresário não foram revelados, mas trata-se de um estabelecimento que trabalho com o conserto de equipamentos eletrônicos.

 

Conforme o Portal Eder Luiz, dentro das investigações foi cumprido nesta semana um Mandado de Busca e apreensão no estabelecimento, localizado na Avenida XV de Novembro. No local foram recolhidos vários eletrônicos que passarão por perícia para comprovar sua origem. O empresário foi levado para prestar depoimento na delegacia e depois liberado.

 

Segundo o delegado Marins, as investigações iniciaram quando produtos eletrônicos foram encontrados na casa de um traficante no mês de julho, eram celulares e computadores. Os computadores passaram por perícias e a polícia chegou até o dono de um deles. A vítima nem havia registrado o furto na delegacia, acreditando que não seria possível recuperar o computador.

 

Depois disso, outros autores de furtos deram declarações para os investigadores de que teriam repassado os produtos para o empresário revender. O inquérito indica que ele receptava os eletrônicos e fazia a formatação deles, no caso de celulares desbloqueava e trocava o IMEI, que é a Identificação Internacional de Equipamento Móvel, usando um programa “pirata”. Em outras palavras, o IMEI é um número único que identificada cada aparelho de telefone celular. Os produtos geralmente eram vendidos por valores abaixo dos praticados no mercado.

 

“O empresário terá condições de se defender no inquérito e comprovar a origem destes eletrônicos, caso ele tenha notas fiscais de origem para comprovar que não são furtados ou roubados. A investigação será em breve remetida ao poder judiciário, por hora ele é suspeito, mas existem provas suficientes para ele ser processado e ao final condenado”. Revelou o delegado.

 



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