Irmã Wienfrida 50 anos: Linha do Tempo


Por Catanduvas Online

12/07/2018 21:00



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Foto/Catanduvas Online

 

Com o passar do tempo, as pessoas foram modificando sua forma de viver. Novas tecnologias foram surgindo e com isso novos jeitos de enxergar o mundo. A escola, como não poderia ser diferente, foi acompanhando esse processo. Além das mudanças ideológicas a estrutura física das escolas também foi sendo transformada. Cada mudança, sempre foi realizada com o intuito de atender a uma necessidade da comunidade escolar.



Pensando nisso, foram realizadas entrevistas para entender por quais mudanças a Escola de Educação Básica Irmã Wienfrida passou ao longo de sua trajetória de quase 50 anos.



A E.E.B. Irmã Wienfrida é mantida pelo governo do Estado de Santa Catarina e integra a rede estadual de Ensino. A origem do no nome é em homenagem a “Irmã Wienfrida”, religiosa que viveu por muito tempo na região. Foi fundada no ano 1969 como nome “Grupo Escolar Irmã Wienfrida” e, só a partir da década de 80 passou a ser chamada como é hoje. Desde sua fundação a escola passou por algumas transformações, reformas de prédio e construção de novas áreas.



A primeira construção da escola é onde hoje se localiza o Hotel Voyage, segundo a primeira diretora nomeada, Sirley Terezinha Bittencourt “tinham quatro salas (uma da 1ª, uma da 2ª, uma da 3ª e outra da 4ª série), uma secretaria, dois banheiros, uma cozinha, um pátio de terra”.



Sirley Terezinha Bittencourt complementa “as salas eram dispostas em forma de U, com abertura sentido BR -282, um pátio no centro de terra, também, tinha um campinho de terra onde se realizavam as aulas de Educação Física”.



Com o passar do tempo, Catanduvas foi aumentando sua população, sendo inevitável a construção de um espaço maior. Essa necessidade foi suprida com a edificação de uma nova escola na Rua Severiano Guerreiro, localização do prédio atual da E.E.B. Irmã Wienfrida.



No ano de 1976 ficaram prontas as primeiras salas no novo endereço. Nilce Haro, professora aposentada e ex-secretária da escola, conta “primeiro foi construída uma ala de quatro salas, a secretaria e duas quadras abertas. E, também a construção do Pré-escolar que na época se chamava Casulo. Com o passar do tempo foram construídas a segunda e a terceira ala.”



Além do aumento populacional, aos poucos se percebeu a importância de oferecer mais níveis de estudo para os alunos, assim em 1986 a Escola obteve a autorização para o funcionamento do ensino de 2º grau, com habilitação para o magistério com habilitação em séries iniciais.



Neiva Minati dos Santos foi aluna na escola por quatorze anos, professora desde 1988 e atualmente é Orientadora Escolar. Ela relata “a escola era aberta para a rua, havia um jardim que foi substituído pela cozinha, uma horta, um parquinho. E no lugar do ginásio, atualmente, eram duas quadras. Os alunos iam para o laboratório nas aulas de Ciências e não existia sala dos professores. O lanche era feito pelas merendeiras que também cuidavam da limpeza. Os muros eram bem diferentes do que são hoje, eles eram bem baixinhos. O pátio entre as salas era apenas de terra, os dias de chuva causavam alguns problemas. Depois puseram umas lajotas, que quando molhavam ficavam muito lisas. Depois das lajotas, colocaram pedra brita e só depois fizeram o piso que está até hoje. A última grande mudança que teve foi à construção das três salas ao lado da biblioteca e a ginásio.”



Depois disso, a estrutura da escola não mudou muito, houve pequenas reformas, como pinturas, trocas de telhados e agora acontece a reforma dos banheiros. No entanto, a atual estrutura física da Escola Irmã Wienfrida ainda não está adequada para atender aos alunos. Há a necessidade de várias mudanças: aumentar e cobrir o pátio, reformar as quadras, reabrir o laboratório de informática, laboratório de Ciências, sala de artes, aumentar o número de salas de aulas e principalmente um auditório. (Mas isto é assunto para a próxima reportagem).


Apesar de precisar de melhorias, é possível entender que prestes a completar 50 anos a escola não estaria igual a quando foi construída, nova, bonita, mas continua suas funções de ensinar e preparar os alunos para os desafios da vida.



Autores:

Maria Gabriela, Bruna Miotto, Kauna Ramos, Ana Caroline Spuldaro, Ana Julia Antunes, Jessé Nunes, Rafaela Moresco, Renata Debastiani, Daiane dos Santos, Luana Borges, Leonardo Henrique Luvison e Luiz Filipe Zuchi
 

                  

 

                  

 

                 

 

                 

 



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