O delegado Daniel Régis confirmou que irá deixar a regional de Joaçaba entre fevereiro e março do ano que vem. A afirmação foi feita durante jantar de encerramento das atividades do ano realizado na sede da escola de samba Aliança na noite desta quarta-feira (14). Régis, que assumiu a Delegacia Regional de Joaçaba em janeiro de 2015, disse que a mudança foi uma opção pessoal.

 

Em um discurso de agradecimento emocionado, Régis afirmou: “Decidi ir para mais perto da família, atendendo pedido do meu pai e dos meus irmãos. Meu pai nunca me pediu nada durante minha carreira, mas desta vez, pesou mais. Ainda não está definido para onde vou, mas posso afirmar que saio bem melhor do que entrei”, destacou em agradecimento ao tempo de convivência na região e a integração entre as unidades que integram a 11ª DRP.

 

Conforme Régis, desde que assumiu a DRP foi adotada uma reestruturação na forma de gestão buscando melhorar o atendimento das ocorrências e ao mesmo tempo ao cidadão. Ele salientou que a dedicação de toda a equipe foi um fator determinante e fundamental para o respeito dos superiores com o trabalho desenvolvido na região e para os resultados considerados positivos no combate à criminalidade.

 

Régis estará reunido na próxima sexta-feira (15) com o delegado-geral Artur Nitz a fim de ajustar os detalhes de sua transferência. Um balanço estatístico das atividades desenvolvidas pela Polícia Civil na região está sendo preparado. Régis sucedeu o delegado Ademir Tadeu de Oliveira. Natural de Brasília/DF, iniciou a carreira em 2008 no estado de Goiás, vindo para Santa Catarina em 2010 atuando nas delegacias de Caçador, Cunha Porã e Maravilha.

 

Entre os casos que marcaram a passagem de Régis pela região estão as elucidações das mortes das jovens Mariane Telles em Joaçaba e Carolina Matos em Capinzal, além do latrocínio do jovem Jaison Azevedo, também de Capinzal e cujo corpo foi localizado em Luzerna, entre os crimes que mais repercutiram no Meio-Oeste. Operações policiais de combate ao tráfico de drogas, porte ilegal de armas, entre outros, também foram ações características implantadas e estimuladas pelo delegado, bem como a centralização dos plantões em Joaçaba.

 

Ainda não há definição quanto ao substituto de Régis na DRP de Joaçaba.

 

Fonte/Michel Teixeira

Foto/Caco da Rosa