Parentes e Amigos visitam túmulos no Dia de Finados

Apesar do mau tempo muitas pessoas foram ao cemitério ainda durante a manhã


Por Catanduvas Online

30/11/-0001 00:00



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Nesse Dia de Finados, milhares de pessoas visitaram os cemitérios de todo o Brasil. Em Catanduvas, apesar do mau tempo, muitas pessoas estiveram fazendo a visita pela manhã.

Uma senhora que esteve visitando o túmulo do filho revelou o que remete a data e o sentido para ela:

“É uma dia que temos um mistura de tristeza, saudade, falta. Mas com o tempo a gente vai modificando o sentimento, vai ficando mais a saudade mesmo”.

O Papa Francisco associou-se hoje a todos os que nas próximas horas vão visitar os cemitérios, assinalando a memória dos fiéis defuntos, um gesto que Francisco também vai realizar em Roma.

“Hoje à tarde vou deslocar-me ao Cemitério del Verano, onde celebrarei a Santa Missa em sufrágio pelos defuntos. Visitando o principal cemitério de Roma, uno-me espiritualmente a todos os que nestes dias vão rezar junto dos túmulos dos seus entes queridos, em todas as partes do mundo”, declarou, após a recitação do ângelus na Praça de São Pedro.

O Papa dirigiu-se às milhares de pessoas reunidas no Vaticano, a quem deixou votos de “paz e serenidade na companhia espiritual dos santos”.

A celebração de Todos os Santos, que a Igreja assinala anualmente a 1º de novembro, foi o tema central da catequese dominical, com Francisco a evocar os que não foram canonizados os “santos da porta ao lado” que “se esforçaram por praticar o Evangelho no quotidiano da sua vida”.

“Encontramos estes santos, também nós, talvez tenhamos tido algum na família, entre amigos ou conhecidos. Devemos estar-lhes gratos e, sobretudo, devemos estar gratos a Deus que no-los deu, que os colocou ao nosso lado, como exemplos vivos”, prosseguiu.

O Papa insistiu na importância de celebrar esta santidade que não foi reconhecida oficialmente com a canonização, pela Igreja Católica, mas que é reconhecida de forma “espontânea”, quando alguém diz: “Esta pessoa é uma santa”.

“Imitar os seus gestos de amor e de misericórdia é como perpetuar a sua presença neste mundo”, observou.

Estes gestos, defendeu Francisco, são “os únicos que resistem à destruição da morte”.

No dia 1 de novembro, a Igreja celebra a solenidade litúrgica de Todos os Santos, data inicialmente adotada na Inglaterra do século VIII acabando por se generalizar progressivamente no império de Carlos Magno, tornando-se obrigatória no reino dos Francos no tempo de Luís, o Pio (835), provavelmente a pedido do Papa Gregório IV (790-844).

Segundo a tradição, em Portugal, no dia de Todos os Santos, as crianças saíam à rua e juntavam-se em pequenos grupos para pedir o ‘Pão por Deus’ de porta em porta.

Por sua vez, a ‘comemoração de todos os fiéis defuntos’, remonta ao final do primeiro milénio: foi o Abade de Cluny, Santo Odilão, quem no ano 998 determinou que em todos os mosteiros da sua Ordem se fizesse nesta data a evocação de todos os defuntos ‘desde o princípio até ao fim do mundo’.

Durante a I Guerra Mundial, o Papa Bento XV generalizou esse uso em toda a Igreja (1915).

Fonte:OC

 



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