Na manhã desta terça-feira (07),  reuniram-se funcionários da empresa CL - Serviços de Saúde Médica Hospitalar e Diagnósticos LTDA, administradora do Hospital até o dia 13 de maio, antes da ordem judicial que transcorre em segredo de justiça expedida pela Juíza da Comarca de Catanduvas Dominique Gurtinski Borba Fernandes.

Conforme Ivete Dapper (Diretora administrativa da CL), os 22 funcionários querem uma posição acerca dos salários que ficaram sem receber, visto que as contas dos administradores estão bloqueadas pela justiça, conforme ordem judicial.

"Todos queremos que essa situação seja resolvida e esclarecida o mais rápido possível, para que possamos retomar com nossas atividades e dar continuidade nos trabalhos", informou Ivete.

Eles devem reivindicar também atendimento 24 horas à população catanduvense que disponibilizava do serviço e agora precisa se dirigir ao HUST de Joaçaba.

Em 2015, o município fez uma licitação e a gestão hospitalar foi terceirizada. Em janeiro de 2016 a Vigilância Sanitária interditou o Hospital por diversas irregularidades.

No dia 12 de fevereiro, após  (técnicos da Vigilância Sanitária) terem constatado que adequações solicitadas estavam implantadas, foi liberado o Alvará necessário para reabertura do hospital.

No dia13 de maio uma liminar  bloqueou os bens da prefeita Gisa Giacomim, Secretária de Saúde e administradores, por que o Ministério Público entendeu que houve fraude na licitação referente ao Hospital Municipal Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

A liminar também suspendeu o contrato com a empresa privada de fins lucrativos que administrava o hospital e determinou que o centro de saúde fosse reassumido pelo Município.