Ministério Público da Comarca de Catanduvas solicita a colaboração da popula

O objetivo é o Combate aos focos do mosquito da Dengue nos municípios de Catanduvas, Jaborá e Vargem Bonita


Por Catanduvas Online

30/11/-0001 00:00



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    O mosquito aedes aegypti é o transmissor de vírus que provocam três importantes doenças. A mais conhecida é a dengue, que atinge milhares de pessoas no país todos os anos. Além da dengue, o mesmo mosquito pode transmitir a febre de chikungunya e a zika. Essas doenças foram introduzidas recentemente no Brasil, e já apresentam transmissão em diversos estados.
    O Ministério Público de Santa Catarina está engajado em combater o mosquito transmissor das doenças e informa nesta ocasião os dados retirados do Boletim Epidemiológico n. 08/2016, divulgado no dia 1º.3.2016, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, o qual retrata o cenário atual da seguinte forma:

“Dengue: No período de 1º de janeiro a 27 de fevereiro de 2016 foram notificados 3.212 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina. Desses, 764 (24%) foram confirmados pelo critério laboratorial, 1.275 (40%) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 1.173 (36%) casos estão em investigação pelos municípios.
Do total de casos confirmados (764) até o momento, 626 (82%) são autóctones, com transmissão dentro de Santa Catarina, 90 (12%) são importados (transmissão fora do Estado) e 48 (6%) estão aguardando definição do Local Provável de Infecção (LPI).
Os 626 casos autóctones de Santa Catarina foram identificados em residentes nos municípios de Águas Frias (01), Balneário Camboriú (01), Bom Jesus (08), Caibi (01), Chapecó (31), Concórdia (01), Coronel Freitas (12), Cunha Porã (03), Descanso (18), Dionísio Cerqueira (02), Indaial (01), Itajaí (10), Itapema (04), Itapoá (01), Jaraguá do Sul (01), Lages (01), Maravilha (01), Modelo (02), Nova Erechim (01), Pinhalzinho (501), São Bento do Sul (01), São José do Cedro (01), São Miguel do Oeste (12), Saudades (02), Serra Alta (07), União do Oeste (01) e Videira (01).
Febre Chikungunya: No período de 1º de janeiro a 27 de fevereiro de 2016, foram notificados 115 casos suspeitos de Febre Chikungunya em Santa Catarina, todos permanecendo em investigação.
Zika Vírus: No período de 1º de janeiro a 27 de fevereiro de 2016 foram notificados 143 casos suspeitos de Zika Vírus em Santa Catarina. Desses, 09 (7%) foram confirmados (08 pelo critério clínico-epidemiológico e 01 pelo critério laboratorial), 42 (29%) foram descartados e 92 (64%) permanecem em investigação.
Todos os casos confirmados são importados. Esses casos foram identificados em Braço do Norte, Brusque, Camboriú, Florianópolis, Ipuaçu, Videira e Xanxerê. Os prováveis locais de infecção foram os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Sergipe.
Atualmente, além dos 28 municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti, tais como Anchieta, Balneário Camboriú, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Coronel Martins, Cunha Porã, Florianópolis, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Itajaí, Itapema, Joinville, Maravilha, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palmitos, Passo de Torres, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Princesa, São Bernardino, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Serra Alta, União do Oeste, Xanxerê e Xaxim, mais dois municípios passaram a ser considerados infestados: Quilombo (infestação localizada no Bairro Centro) e São José (infestação localizada no Bairro Santos Dumont). A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos. (fonte:
www.dive.sc.gov.br)”.

    Diante dos dados acima, o Ministério Público solicita a colaboração de toda a população dos municípios de Catanduvas, Jaborá e Vargem Bonita no combate aos focos para que nossas cidades permaneçam livres das doenças transmitidas pelo mosquito.

" Informamos que o Ministério Púbico pode ser acionado sempre que existir a suspeita de ineficácia e omissão do poder público no combate ao mosquito, bem como quando verificado que não foram adotadas as medidas necessárias para eliminar os criadouros e evitar a reprodução e proliferação do mosquito", ressaltou a Promotora da Comarca de Catanduvas, Francieli Fiorin.

Ela também enfatiza: " Se perceber que algum vizinho está sendo negligente nesse cuidado,  acione a vigilância sanitária do município ou mesmo entrem em contato com o Minsitério Público, que fiscalizará as ações realizadas pelos municípios. Essa é uma guerra de todos!", concluiu.