Em reunião na tarde desta segunda-feira (01), representantes do Poder Executivo, Legislativo, Judiciário e Polícia Militar de Catanduvas debateram um dos temas mais comentados entre a população nos últimos dias: o aumento de crimes e a falta de efetivo.

O aumento emergencial do efetivo da Polícia Militar (PM) foi apontado como uma das providências necessárias para combater a violência no município que vem estampando noticiários na região.

Há aproximadamente 12 meses eram 11 Militares no efetivo da polícia Militar catanduvense para uma população de 9.555 habitantes segundo o IBGE. Hoje são 06 soldados, 01 cabo e 01 sargento, totalizando um efetivo de 08 policiais, sendo três soldados a menos.

Problemas com a falta de segurança não são exclusivos de Catanduvas, mas todos concordam que a criminalidade não encontra oportunidade em locais que tem uma boa presença policial, e os municípios menos protegidos acabam sofrendo.

“Tivemos, recentemente, casos traumáticos aqui em Catanduvas e é mais um motivo para se buscar o aumento do efetivo em nosso município, ao melhorar o número de efetivo os reflexos positivos serão imediatos”, ressaltou o Sargento Adalberto Dias de Oliveira.

A Promotora de Justiça da Comarca Francieli Fiorin deve instaurar um inquérito Cível para coletar o maior número de informações que fundamentem a necessidade do pedido de mais efetivo no município, como por exemplo, o número de ocorrências registradas. Caso haja necessidade, uma Audiência Pública poderá ser realizada aproximando as autoridades regionais e estaduais dos anseios da população e da realidade local explanando os últimos fatos ocorridos, como assaltos a mão armada com histórico de bandidos bem preparados e violentos.

Muitas vezes há apenas 01 policial para atendimento de ocorrência, “O policial não tem que bancar o herói, ele também tem família”, ressaltou a promotora.

A princípio um pedido oficial de cada Poder será encaminhado solicitando que sejam preenchidas as vagas que foram retiradas. O documento será enviado para autoridades militares: Secretário de Segurança Pública do Estado César Augusto Grubba, Comandante Geral da PMSC-Coronel Paulo Henrique Hemm, Coronel Luiz Roberto Müller e tenente-coronel Lucimar Savaris, bem como para o Secretário Regional Ricardo Grando e autoridades políticas que possam contribuir para uma possível solução.

O prefeito em exercício Alberto Brol e a presidente da Câmara Monalisa Ruaro se colocaram a disposição, unindo forças políticas e buscando uma solução para amenizar o problema de efetivo.