Grávida morta em SC era professora e “sempre disposta a ajudar as pessoasâ€
Flavia Godinho Mafra, de 24 anos, foi morta por amiga que queria ficar com o bebê
Foto/Reprodução Internet
Flávia estava grávida de 36 semanas e desapareceu na quinta-feira (27), sendo vista pela última vez no município onde foi encontrada morta. Seu corpo foi localizado na manhã de sexta-feira (28) em uma cerâmica desativada em Canelinha.
Em entrevista coletiva na tarde desta sexta, a polícia disse que a acusada escondeu da família que tinha perdido o próprio bebê e passou a procurar por mulheres grávidas na região. Para atrair Flávia, ela inventou um chá de bebê surpresa.
A suspeita conduziu a jovem até a cerâmica no bairro Galera. Segundo a Polícia ela deu um golpe, com um tijolo, na cabeça da vítima que caiu no chão. Flávia foi atingida mais vezes pelo tijolo e teve seu bebê arrancado do ventre com uso de um estilete.
Suspeita de matar grávida em Canelinha apelou pelo resgate em redes sociais
A suspeita de ter assassinado uma jovem grávida em Canelinha, nesta sexta-feira (28), fez apelos por ajuda na localização da vítima. A mulher de 26 anos, que já está presa, compartilhou em rede social uma publicação sobre o desaparecimento de Flávia Godinho Mafra, 24 anos, às 6h da manhã de sexta-feira (28).
O marido da suspeita, de 44 anos, também foi preso em flagrante, sob a acusação de ter participado dos atos criminosos. Ele foi detido em Florianópolis enquanto tentava retirar o bebê no Hospital Joana de Gusmão, mas negou participação no crime. A criança, que sofreu ferimentos no corpo, está sob cuidados do Conselho Tutelar.
Segundo o delegado da Polícia Civil de Tijucas, Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, responsável pelo caso, a suspeita confessou em depoimento que planejava o crime e que a “simulação” do parto foi para não “desapontar os familiares que esperavam pela sua gravidez”.
Presos em flagrante, os dois serão acusados de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e lesão corporal grave contra o bebê.
O homem negou a participação, mas segundo o delegado, a dinâmica do crime “faz ter suspeitas de sua efetiva participação”.
De acordo com Silva, um advogado acompanhou o homem até a delegacia, mas ainda não foi habilitado no processo. Até o fechamento desta reportagem, os dois suspeitos ainda não tinham defesa constituída oficialmente.
Neste sábado (29), os suspeitos passam por exames no Instituto Geral de Perícias e serão encaminhados ao Presídio Regional de Tijucas. A polícia também aguarda os laudos periciais para concluir as investigações.
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