Cinco jovens são indiciados por suspeita de estupro coletivo


Por Catanduvas Online

19/06/2020 13:19



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Mensagens trocadas pelos envolvidos no crime - Imagens: Divulgação

 

Cinco jovens, de idades entre 18 e 24 anos, são suspeitos de praticar estupro coletivo, no município de Pinhalzinho, em janeiro deste ano. Conforme a Polícia Civil, o crime ocorreu quando uma jovem, maior de idade, pegou carona com os suspeitos após sair de uma casa noturna. 

 

 Ainda segundo a polícia, os homens a levariam para casa naquela madrugada. Porém, durante o trajeto, dentro do veículo, os homens se aproveitando da vulnerabilidade da vítima, abusaram dela, praticando contra sua vontade inúmeros atos libidinosos.

 

Em um dos momentos, os cinco chegaram a parar o carro para praticar o ato ainda mais violento, momento em que um deles convenceu os demais a não fazer.

 

O inquérito foi instaurado com base em denúncia anônima recebida pela delegacia, já que a moça, com medo e constrangida, não quis registrar a ocorrência. Porém, ao ser ouvida perante a Autoridade Policial, relatou detalhes do ocorrido, confirmando a denúncia.

 

Durante o inquérito ainda foram inclusive juntadas várias mensagens trocadas entre os agressores em um grupo de “Whatsapp”, por meio das quais eles conversam animadamente sobre o ocorrido, dando detalhes sobre os abusos e ridicularizando a ofendida.

 

Ao serem interrogados pelo delegado, todos eles, acompanhados de seu advogado, optaram por exerceu seu direito constitucional de permanecer em silêncio.

 

Eles foram indiciados por estupro coletivo. Além disso, em razão crueldade e covardia do crime praticado, a Polícia Civil pediu prisão preventiva, a qual foi negada pelo Poder Judiciário, que, por outro lado, decretou medidas cautelares em desfavor deles, que deverão responder ao processo criminal em liberdade.

 

O delegado informa ainda que não é possível a divulgação de imagem ou qualquer dado que permita a identificação dos envolvidos, principalmente diante da Nova Lei de Abuso de Autoridade, a fim de se evitar eventual responsabilização cível, criminal ou administrativa pela exposição.

 


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Fonte/Oeste Mais



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