O Governador Carlos Moisés (PSL) confirma, na coletiva desta segunda (11), 3.529 casos de coronavírus em Santa Catarina, distribuídos em 161 municípios, e 69 mortes, distribuídas em 36 municípios.

 

Assim como Carlos Moisés, o secretário de Saúde, André Motta Ribeiro, e o novo Secretário da Casa Civil, Amandio João da Silva Júnior, também estão presentes na entrevista coletiva, que detalha os dados e o enfrentamento à pandemia pela gestão estadual.

 

Os leitos especiais para pacientes com Covid-19, que são 498, estão com taxa de ocupação na casa dos 17%, com média de 13,9 dias de ocupação por paciente, dado que pode ser considerado otimista pois está abaixo de 15, segundo o Secretário de Estado da Saúde André Motta Ribeiro.

 

No total, gestão estadual confirma 113 pacientes internados em UTI, dos quais 60 são casos confirmados e 53 são suspeitos, ao passo que são 1.582 doentes ativos no total.

 

Até então 287 pacientes tiveram alta da UTI para leitos de enfermagem, por melhoras do quadro, com um total de 1878 de contaminados que se recuperaram, resultando em uma taxa de 15% de contaminados que necessitam de leitos de UTI.

 

Segundo a secretaria da saúde, a pasta “contabiliza [como recuperado] quem teve alta da internação e para os casos leves aqueles que tem um período maior de 20 dias desde o início dos sintomas”.

 

Questionado sobre o repasso do Governo Federal ao estado, da ordem de R$ 1,3 bilhão, Moisés afirmou que o repasse “funciona como engrenagem”, e não será destinado somente a saúde, como modo de complementar o impacto da pandemia na arrecadação do estado.

 

Segundo o governador, há projeções que apontam para uma contração de 35% no dinheiro arrecadado pelo estado catarinense nos próximos meses.

 

 

Na bancada, como citado, está o novo Secretário da Casa Civil, Amandio João da Silva Júnior, nomeado após pedido de exoneração de Douglas Borba no domingo (10). O pedido de exoneração se dá em meio à investigação da compra de 200 respiradores na ordem de R$ 33 milhões pelo governo do estado, aquisição que, segundo o Ministério Público teria envolvimento de Borba.

 

Até a publicação desta reportagem, o secretário Amandio ainda não foi oficializado, ou seja, teve publicação em Diário Oficial.